quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Vontade de saber não é pouca

Não esquecerei aqueles cabelos
Ruivos, num brasido ardente
Espalhando-se à brisa contente
Em um movimento franco e belo.

Não vi rosto, não vi boca,
Não vi sequer os olhos!
Seriam estes castanhos?
Vontade de saber não é pouca.

O corpo era belo,
Em curvas se traduzia.
Entre nós não havia elo

Mas eu tanto a queria!
Seu corpo tão belo,
Por ele eu morreria.

Fabiano Favretto

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