quarta-feira, 30 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Certeza
Na hora da tristeza,
Não hesite em me chamar!
Irei com grande certeza
De que posso te ajudar.
Na melancolia que aflige
Tente em mim pensar.
Agora a dor não se extingue
Mas amo te amar.
Fabiano Favretto
terça-feira, 22 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Má escolha
Numa conversa com Deus
Escolhestes a inteligência, homem!
Antes houvesse pedido asas
Para ser livre sem pensar na liberdade.
Fabiano Favretto
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Eu Eu Eu
Datilografando palavras a esmo,
Escrevo em versos eu mesmo.
E neste stêncil de mim mesmo,
Pinto só a mim a esmo.
Escrevo em versos eu mesmo.
E neste stêncil de mim mesmo,
Pinto só a mim a esmo.
Fabiano Favretto
E se eu indagasse
E se eu falar das armas ao invés das flores?
E se eu falar das guerras ao invés dos amores?
E se eu responder qualquer frase sem sentido?
E se eu não conseguir ser compreendido?
E se eu não indagasse
Talvez com poesia
Eu não engasgasse.
E se eu falar das guerras ao invés dos amores?
E se eu responder qualquer frase sem sentido?
E se eu não conseguir ser compreendido?
E se eu não indagasse
Talvez com poesia
Eu não engasgasse.
Fabiano Favretto
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Soneto para-alienado
Eu, mísero verme espectador
Servo da opinião midiática
Julgo a tudo de maneira lunática
Pelas ações de quem sou seguidor.
Minha razão jamais empírica,
Sobrepõe a minha vazia alma
Me fazendo rir e perder a calma
Quando recebo alguma crítica.
Minha cabeça está tão vazia,
E meus olhos estão vendados.
Toda informação real causa azia
É pesado da ignorância o fardo
E já não faço o que eu fazia;
O facebook tem me ajudado.
Fabiano Favretto
Sem par
Por que tirastes a sede de mim?
Era tão feliz, tão pura e salute
Feita de sonhos e desejos
Paixões viradas do avesso
Espero que hoje ris
Do que um dia desprezou
Da sede que de mim tomou
Das palavras que de mim tirou
Nem sei mais por onde ando
Só sigo em frente, e vou
Ando a sós, par a par
Vida a vida, sem parar
Temo que voltes
E fiquemos sem palavras
E os versos se percam
Mais uma vez entre o sol e a escuridão
Grito, grito forte
Como um gavião sem asas
Sem destino
Sem direção
Veja! Veja o que fizestes de mim
Por onde andei, que nem vi!
Por onde te amei
Que hoje me pergunto se cheguei a sentir
Vou embora, para casa
Espero um amor por lá
Nessa vida escassa
Neste rumo sem par.
por Josiane Favretto Santett
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Diá(monó)logo distante
Tenho sede de conhecimento,
Mas a fonte se faz distante.
Quando um gênio mede suas palavras
Em um diá(monó)logo co(ntra)m a minha pessoa,
Não entregando o ouro e regulando o alimento,
Subestimando a minha capacidade,
Julgando e condenando as minhas experiências,
Me irritando e desesperando,
Me causando fobia
De falar
Agir
Pensar,
Fico calado
Unindo meu silêncio
À voz dos tolos.
Ah, mas é um silêncio exterior!
Tenho sede de conhecimento,
Mas a voz se faz distante.
Tenho sede de conhecimento,
Mas a fonte se faz distante.
Tenho sede de conhecimento,
Mas a coragem se faz distante.
Tenho sede de conhecimento,
Mas me faço distante.
Fabiano Favretto
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Comida
Comida boa que se come,
Feito d'uma alquimia saborosa
Onde ingredientes se cozem
De uma forma maravilhosa.
Comida boa preparada
Com carinho e muito intento.
Quando em mesa arrumada,
Nos provê o bom sustento.
Comida nunca nos falte,
E que todos tenham o que comer.
Pois a fome, um disparate
Nos faz certamente enlouquecer.
Fabiano Favretto
A Rosa, o Machado e os Anjos
De Guimarães a Rosa,
De Assis o Machado.
Dos Anjos o Augusto faz os poemas
Bem escritos e bem rimados.
Fabiano Favretto
Dá-me
A Lua, Lua Ah!
Deixa-me em desgraça;
Antes fosse minha cura.
A Lua, Lua Ah!
Dá-me uma taça
Cheia de amargura.
A Lua, Lua Ah!
Cheio de brilho e graça:
Infortuna desventura.
Fabiano Favretto
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