I want believe!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Feliz dia dos amigos!
As vezes perto, as vezes longe, online, e as vezes ao lado. De escola, faculdade, e do trabalho. Todas as horas podemos contar com a ajuda dos amigos.
Para pessoas em que confio, possuo laços e me relaciono, digo que são mais que amigos, mais que irmãos: São um pedaço de mim, e que quando vão embora, não há transplante que complete.
Pouco é este texto, mas contém o sentimento de um cara que valoriza as pessoas que possuem o dom e o mérito de serem chamadas AMIGOS!
Ah, e obrigado por me aguentar hahaha
Um grande abraço à todos.
Para pessoas em que confio, possuo laços e me relaciono, digo que são mais que amigos, mais que irmãos: São um pedaço de mim, e que quando vão embora, não há transplante que complete.
Pouco é este texto, mas contém o sentimento de um cara que valoriza as pessoas que possuem o dom e o mérito de serem chamadas AMIGOS!
Ah, e obrigado por me aguentar hahaha
Um grande abraço à todos.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Feliz sexta-seira 13!
Peguem suas ferraduras, trevos de quatro folhas, figa, olho grego, pimenteira, sal grosso. Junte
tudo no liquidificador com meia xícara de boa sorte e sobreviva à uma sexta-feira 13.
É sexta. Treze é apenas um número. Juntando os dois será apenas mais uma sexta.
Não há o que temer, e nem com o que se preocupar. Apenas viva. Encararei normalmente como
um dia normal, o que não deixa de ser verdade.
Mesmo assim espero que a sorte me/ nos acompanhe. hahaha
Arrivederci!
sábado, 7 de julho de 2012
Todos os poemas são de amor
Se o poeta falar num gato, numa flor,
num vento que anda por descampados e desvios
e nunca chegou à cidade…
se falar numa esquina mal e mal iluminada…
numa antiga sacada… num jogo de dominó…
se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade…
se falar na mão decepada no meio de uma escada
de caracol…
Se não falar em nada
e disser simplesmente tralalá… Que importa?
Todos os poemas são de amor!
Mario Quintana
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Portas Abertas
A vida é como uma sala cheia de portas. Para abrir cada uma destas portas, é necessário ter a chave certa, a chave que encaixe na fechadura e nos possibilite a passagem para uma nova perspectiva.
Neste dia, atravesso uma das portas mais importantes de minha vida. É um salto pequeno aparentemente, porém de grande significância para mim.
Uma chave pequena é capaz de abrir a maior das portas, mas para realiza-la, é necessário moldar a chave conforme a fechadura funciona.
Assim, nossa força de vontade e nossas atitudes moldam nossas chances para entrarmos na melhor das portas. A sorte somos nós que construímos. A chave é a dedicação.
Neste dia, atravesso uma das portas mais importantes de minha vida. É um salto pequeno aparentemente, porém de grande significância para mim.
Uma chave pequena é capaz de abrir a maior das portas, mas para realiza-la, é necessário moldar a chave conforme a fechadura funciona.
Assim, nossa força de vontade e nossas atitudes moldam nossas chances para entrarmos na melhor das portas. A sorte somos nós que construímos. A chave é a dedicação.
Fabiano Favretto
domingo, 1 de julho de 2012
Crônicas de um caipira
- Êita véia! Não vai acordá não?
- Prá quê véio? Hoje é dumingo!
- E o que ocê tá pensano? Que dumingo é dia de féria? Vamo é
levantá, purque Deus ajuda quem cedo madruga. Não é não?
- Tá bão véio, eu levranto. Máis vê se naum me enche mais u
saco tá bao? Hoje eu já tô nervosa cocê e naum quero brigá!
- Óia óia véia! Vô descê no riacho tomá banho. Prepára um
café bem quentinho pra mode eu mais ocê tomá? Já vorto..
- Que café uma óva! Véio caduco. Se bem que tô com uma fóme
da moléstia. Vô prepará o café só pra mim e o véio que venha prepará o café
dele.
Enquanto Belarmino descia até o riacho, Francisca iniciava a
preparação do próprio café.
- Mas óia esse riacho! Tá até a boca de água. Também, com a
chuvarada de onte não me assusta de que teja tão cheio. Eu vô aproveitá que a
água tá suja e pescá uns bagrão haha. Mas espera antes vô raspá a barba e ficá
bunitão pra minha véia. Ela vái tomá um sustão hahaha.
- Máis que diacho! O Belarmino tá demorano por demais. acho
que vô desce no riacho vê o que tá aconteceno.
Francisca larga os preparativos do café, deixando o mesmo no
fogo, calça a bota e vai em direção ao riacho. Enquanto Francisca sai de casa,
Belarmino termina de aparar a sua barba de 30 centímetros de comprimento,
ficando com aparência rejuvenescida.
- Pronto! Agora tá bão.. É só enxugá a cara e vortá pra
casa.
Quando nhô Belarmino levanta abruptamente, perde o
equilíbrio e cai de cara no barro à beira do riacho. Segundos depois chega
Francisca que assustada olha para seu marido.
- Mas que diácho mêmo! Véia?! É você? me ajuda a saí daqui!
- Quem é ocê? o que feiz co Belarmino??
- Sô eu véia! Vem cá me ajudá!
Devido à barba cortada, e sua cara suja de lama, Belarmino
ficou irreconhecível aos olhos de Francisca, que fica apavorada e pega um
pedaço de madeira que estava no chão e vai em direção de seu marido.
- Devorva meu marido! Devorva meu Belarmino!
- Sô eu Chiquinha! Ai ai! Pára de me batê sua véia doida!
Em um movimento desesperado de defesa, Belarmino corre para
o meio do riacho, e Francisca corre atrás. Ambos caem na água.
- Seu, seu, Véééio?? E não é que é ocê memo?
- Sua véia coróca, fez moiá tudo minha rôpa..
- Belaaarmino, ocê ficô bunitão mêmo! Parece aqueles hóme
chiqui que passa nas televisão da venda doseu Juca lá na cidade!
- Nem fiquei não. Mas ocê acha memo?
- Acho sim! Fico memo.
- Véia, ocê não tá de jogá fora não! O que acha da gente
comemorá? Mais antes vamo toma café né..
Belarmino pega Francisca no colo e a leva em direção à casa,
quando chegam perto de casa, vêem fumaça saindo pela janela.
- Véia, nosso paió tá queimano!
- Acho que esqueci o café no fogo..
- Mas nem pra faze café ocê presta né véia?
- E quem disse que o café era pra vóis mecê?
- Ahh intão é desse tipo Véia?
- É sim Véio. Tamém ocê nem parecia artista de tevelizao
memo. Hum!
- Óia que pareço sim!
- Parece não!
- Sim!
- Não!
- Sim!
- Não!
Em um ranchinho, em meio à mata, sob o assovio de sabiás em
bem-te-vis, um casal de velhos caipiras e ranzinzas brigam entre si. Nesta
altura do campeonato já não sabem por que discutem e repentinamente ficam em
silêncio.
Logo se entreolham, se beijam e andam abraçados em direção à
casa fumacenta.
Antes de entrar, ambos param e Belarmino sussurra ao ouvido de Francisca:
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