Dá-me uma taça cheia de amargura. Foto: Fabiano Favretto - Telescópio (Aproximação de 72 vezes) |
sábado, 29 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Papo do Mestre Sapo
O Mestre Sapo
Me disse sem embaraço:
"-Faz tudo direito
Aquele que da paciência
Sabe tirar proveito".
Quanta Sapiência!
Fabiano Favretto
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Elegia
Indeléveis os olhos
Eternos em sua expressão
Ao ouvir o coro dos anjos;
A batida de meu coração.
Indefectível tato
Que a minha pele ruboriza.
Faz da saudade, um fato;
Pareço viver uma elegia.
Fabiano Favretto
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Porto do amar
Para Suelen.
Porque eu te amo demais,
Sozinho não posso estar
E se comigo você não ficar,
Eu não me perdoaria jamais.
Quando a voz me fazer falta,
Usarei do tato para me expressar
E quando a pele sua eu tocar
Transmitirei calor e emoção alta.
O magnetismo dos corpos
E a essência das nossas almas,
Como navios nos portos
Em uma bela manhã calma
Atracam. E alinhados,
Esperam a boca de quem se ama.
Fabiano Favretto
Desajuste
Anacronismo da história,
Assincronismo do relógio.
São apenas questões de tempo.
Fabiano Favretto
Qual
Qual
O paradigma de minha existência?
Qual?
Pare, diga-me qual a minha essência!
Qual!
Fabiano Favretto
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Transforma
Transformação
Transforma ação
Trás forma à ação
Atrás da forma a ação
Atrás da formação
Atrasada formação
Atrasada informação
Atrasada informa ação
Atrasa forma e ação
A transforma em ação
A transformação.
Fabiano Favretto
A guerra
Morri calado
Porque vivi falando.
Sozinho e parado
Foram me enterrando.
Me fundi ao solo
Como parte da terra;
Um soldado tolo
Da vida, a guerra.
Fabiano Favretto
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Sai caro
O fácil é o certo
O fácil é barato
O barato é certo;
O barato sai caro
Se tudo for incerto.
Fabiano Favretto
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Onomatopeia
tic tic tic tic tic:
Uma onomatopeia.
Era este o andar chic
Da bela centopeia.
Fabiano Favretto
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Realismo
Meus olhos de plastico
Olham incessantes
A polidez deste mundo elástico
Superficial e entediante.
As vozes sintéticas e agudas gritam;
As paredes imundas rebatem
As infiltrações que úmidas brotam
Das rachaduras que tímidas latem.
Minha grande mão de metal
Está pesando mais para o cinismo
Do que para o mundo real.
Está tão chato este realismo!
Fabiano Favretto
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Pai
Meu pai querido,
És um exemplo de vida.
És meu grande amigo!
Uma imagem querida.
Te amo paizinho,
De todo coração!
Desde pequenininho
Te admiro de montão.
Será para mim sempre
Um herói protetor.
Pois está sempre presente
Demonstrando carinho e amor.
Te amo Pai!
Fabiano Favretto
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Rascunho
Quero exumar
Estas poesias que um dia morreram
Fazendo-as ressuscitar:
Novas idéias agora nasceram.
Fabiano Favretto
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Encosta
As costas da encosta
A onda roça,
Quando do mar
Nas costas sua
A onda encosta.
Fabiano Favretto
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Memória
Minha Memória
Não é empírica
Não é da História
E não é científica.
A minha memória
Não é uma Fonte;
Nela não há glória.
É uma vazia ponte.
Minha memória
Não é plausível:
É uma estória
Incompreensível.
Fabiano Favretto
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
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