segunda-feira, 6 de abril de 2015

De fato

Talvez eu sinta-me só
Devido à longa distância.
Na minha garganta um nó
Por estar nesta circunstância.

Já confabulei planos
Comigo mesmo antes de dormir
Para te ver não há engano:
É certo que eu precise partir.

Já falei de seus olhos,
Mas ainda não senti sua boca.
Imaginei seus abraços
Vontade de te ver não é pouca.

Pode achar-me apenas mais um,
Um cara nesse mundo vasto.
Mas isto é diferente, incomum
Algo puro, nada nefasto.

Podem dizer que seja cedo,
Mas eu nunca aprendi a ver as horas.
Tenho receio, certo medo
De não te encantar, ter de ir embora.

Fabiano Favretto

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