Onde há felicidade no mundo
Se o tempo escorre pelos nossos dedos?
Somos insetos imersos em medo,
Vemos que todos os cortes são profundos.
O que me restaria se hoje eu partisse,
E nem ao menos deixasse notícia?
Alguém por ventura se queixaria?
Quem sabe algum amigo até risse.
Não tomo consciência do meu eu
Porque não sou mais presente hoje,
E assim, tudo o que me acometeu
Deixaria de ser um vulgo ultraje
Para ser aquilo que se deu
Que possivelmente me desencoraje.
Fabiano Favretto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.