segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mariposa

Voa a mariposa
Com suas asas de poeira,
Em movimentos espirais
Circunda a luz de tungstênio.
Busca redenção, delata a injustiça:
Quando lagarta,
Sonhava ser borboleta.

Fabiano Favretto

6 comentários:

  1. Lagarta tola
    pôs-se a sonhar em ser borboleta
    antes deveria sonhar em tornar ao casulo
    a voltar a roer pelas beiradas
    à segurança de sua feia amargura
    ou apenas a tornar a sonhar.
    "J"

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    Respostas
    1. No repouso de nossos sonos,
      Vivemos as metamorfoses dos sonhos.

      Fabiano Favretto

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  2. Respostas
    1. Hey "J"
      Sinto falta de ler
      Seus textos elementares.

      Abraço,
      Fabiano Favretto

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    2. Fico indo vindo feito oferenda rejeitada pelas forças das minhas marés revoltas, já bloqueei, excluí, apaguei tudo, rasguei, queimei, mas eu volto. E há um tempinho (segredo) voltei com o blog, está bloqueado à visitação funcionando mais como um refúgio da Jota. Obrigada pela sutileza, você é sempre tão gentil e também gosto muito dos seus poemas Fabiano, vejo muita coisa por aí, mas raríssimos poetas de verdade.
      "J"

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    3. Entendo-te perfeitamente.
      Mas o que é refúgio individual pode às vezes
      Tornar-se abrigo comunitário. Ou não.
      Cá estou eu fora do abrigo na torcida pelo "sim",
      Pedindo de vez em quando
      Alguma sopa de letrinhas ;)

      Agradeço suas visitas e comentários.
      Perceber que não somente as estrelas leem meus poemas
      É algo muito gratificante.

      Até mais,
      ou até quando a maré resolva trazer-te para este canto.

      Abraços,
      Fabiano Favretto

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