sexta-feira, 5 de maio de 2017

Escombros e catacumbas

Escombros e catacumbas
São os resquícios que sobraram
Deste corpo que já foi cheio de alegria.
Da estrutura, poeira e penumbras
E sinais das pessoas que passaram
Ao comporem esta elegia.

Os ossos apenas sustentam
Algumas teias de aranha
Neste peito, verdadeiro túmulo.
Lápides, inscrições ostentam
E a garganta sempre arranha
Em tom baixo e trêmulo.

Vazio, imensidão e dor,
Se é que existe algo mais.
Sou um reduto sem paz,
Buscando amor.

Fabiano Favretto

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