terça-feira, 6 de maio de 2014

Mentiras

Nem toda palavra
Amiga e lisonjeira
Por mais afável parecida,

É assim lavrada
No campo passageiro
Da verdade esclarecida.

Como uma adaga
Afiada, zombeteira
E envenenada de ironia,

A mentira é cravada
E em nosso peito queima
Encharcada de agonia.

Fabiano Favretto

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