domingo, 16 de junho de 2013

Como chove

Tristes gotas transparentes
Tilintando nas flores de amor perfeito
E reluzindo ao último,
Mas não menos melancólico
Clarão de lamparina.

Ah, essas bucólicas tardes de domingo:
Eu espero que jamais acabem.
Tenho a simples sensação
De que estás em alguma janela
Olhando a chuva cair.

Como chove!
Espero que a chuva 
Quando ao céu retornar
Traga o brilho de seus olhos
E leve a esperança de meu olhar.

Fabiano Favretto

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