sábado, 6 de abril de 2013

Três chapéus

Tenho três chapéus. Um de palha já meio surrado, mas que já presenciou muitas pescarias e modas de viola em noites enluaradas, bem como também amparou o trabalhador em dias ensolarados e quentes. O outro chapéu - talvez o mais antigo - já foi usado em várias ocasiões. Um chapéu de tecido preto com risca de giz, bonito e excêntrico, porém ao mesmo tempo elegante. Agradeço à minha irmã por este presente. O terceiro chapéu é o mais novo. O comprei de uma cigana que tinha muitos objetos estendidos sob um pano colorido e estampado. Feito de um material leve que não sei de onde veio. Provavelmente é somente mais um chapéu feito em larga escala. O experimentei olhando na janela de vidro de um banco, ao qual na frente a mulher vendia suas mercadorias. Formidável aquisição ela disse. Assim espero. Três são os chapéis que eu tenho. Muitas são as situações em que fiz uso deles. Quando virá o chapéu número quatro?

Fabiano Favretto

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