Estou descobrindo a amálgama da vida
Para colar os tijolos diários da existência.
A parede cronologicamente erguida
Me exige força e empenho,
Mas o vento sopra forte lá fora
E entra por meio das lacunas não-propositais.
Duas mãos não são suficientes para segurá-lo,
E às vezes juro que o muro irá ruir.
Mãos extras me ajudam a segurar o peso,
E a juntar os tijolos que caíram.
A amizade, essa amálgama mais que necessária,
Às vezes segura sozinha a parede quando eu caio,
Tornando-se um muro mais forte
Que o próprio muro.
Fabiano Favretto
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