Conhaque que hoje me amortece,
Antes foi motivo de lamúrias,
Mas a dor que hoje me aparece
É a pior das grandes injúrias!
Este domingo que me mata
É um domingo como outro qualquer,
Mas o que faço se a dor não é pacata
E me rói eternamente a doer?
Conhaque que me ajuda
A encontrar o desentendimento
Desta realidade estrita,
Em troca de meu descontento
Eu te dou este peito que não mais grita,
Eu te dou este sincero lamento.
Fabiano Favretto
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