Durante o trajeto de ônibus
Eu mentalmente havia escrito
Um poema bom, sem ônus
De bom grado, nada restrito.
Porém, eis que veio o chopp,
E como uma borracha escolar
O apagou, ele teve escape;
Eu não pude mais o encontrar.
Ainda vasculho as entranhas
Do meu cérebro vasto e imaginativo,
Mas só encontro teias de aranha,
Normal, procurarei um paliativo.
Fabiano Favretto
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