terça-feira, 31 de março de 2015

domingo, 29 de março de 2015

Tomésismo textual

Só acredito lendo!

Fabiano Favretto

Objetivo - Pentapoesia #5

Sonhos, metas,
Felicidade 
E paz de espírito.

Afinal de contas,
Uma verdade:
Cumpri meu objetivo.

Fabiano Favretto

Metas - Pentapoesia #4

Metas que eu meço,
São aquelas que eu sei
Que com luta eu alcanço.

Metas que alcanço
São aquelas
Em que não canso.

Fabiano Favretto

Sonhos - Pentapoesia #3

Sonhos que eu sonho
Um dia tornar realidade.
Sonhos que são sonhos
Queria eu que já fossem verdade.

Fabiano Favretto

Paz de espírito - Pentapoesia #2

Essa paz que eu sinto
Há muito eu não sentia
Pois sereno está meu espírito
Em relação à dor que jazia.

Paz de espírito
Tranquilidade ao coração
Neste sentimento empírico
Não preciso ter razão

Fabiano Favretto

Felicidade - Pentapoesia #1

Felicidade
Por que tantos a procuram?
Mas na verdade,
Nem todos a encontram.

Felicidade
Nunca saístes de mim.
Agora, na verdade,
É que aparecestes enfim.

Felicidade,
És algo renovador!
Agora, na verdade,
Vem tu no lugar do meu rancor.

Fabiano Favretto

sábado, 28 de março de 2015

Besouros

Lucy no céu com diamantes,
E eu aqui sem nenhum puto no bolso.
#Chateado.

Fabiano Favretto


quarta-feira, 25 de março de 2015

Anti horário

As engrenagens fazem o tempo,
Mas os ponteiros levam a fama.

Fabiano Favretto

Não mais

Se a mim menospreza,
Fico eu indiferente.
Falta de sutileza
Não traz dor permanente.

Se não me responde,
Tanto faz ou tanto fez.
Só me diga aonde
Não te encontrar outra vez.

Se me ignoras,
Deixei de importar-me.
Não conto mais as horas
Nem vou mais queixar-me.

Fabiano Favretto

Humor

Se para o amor
Amar,
Para o mar
Humor.

Fabiano Favretto

Libertação

Para Mayara Favretto

Correr e correr fugindo de mim
Mas como saber qual a direção?
Caminhos tortos me levam ao fim
Como pode o destino tender para o não?

Destas estradas tortuosas
Quis eu agora fazer menção:
Escolhi de todas, a mais sinuosa
Estrada chamada libertação.

Acabou-se o tempo de angústia,
Em que a tristeza era parte minha.
Restou-me o orgulho, alegria
Quando soube que nova vida vinha.
Fabiano Favretto

quinta-feira, 19 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

As lembranças são frequentadoras assíduas da saudade

Eu sou esse homem que te deu uma rosa
Mas que dela não tirou os espinhos.
Assim mesmo, de forma penarosa
Quis eu por si só trilhar um caminho.

Não sou dos homens o melhor - estou longe de o ser.
Mas se a sinceridade implica algum custo,
Na minha alma está uma dívida a enlouquecer.
Como (a)pagar da tua vida o amor - um susto?

Não acho que seja fácil esquecer fatalidades,
Porém é mais fácil conformar-se com o que têm.
As lembranças são frequentadoras assíduas da saudade,
E não há nada que impeça a dor quando elas vêm.

Fabiano Favretto

sexta-feira, 13 de março de 2015

Não?

Diga que sim,
E então lhe darei..

Essa rosa patética,
Prosaica e sem métrica,
De perfume barato
E com classe de um rato.

Darei à você
Esta pobre rima
Como forma de minha 
Completa gratidão

O quê!?
Vai me dizer que não?

Fabiano Favretto

quinta-feira, 12 de março de 2015

Convém

Não faz rima;
Intervém.
Só mesmo rima
Se lhe convém.

Fabiano Favretto.

Gesso

Asas de gesso a zelar.
Qual a textura fria e lânguida
Onde as dores cândidas
Estão sempre a evitar?

E a atroz matemática,
Operações deste instante;
Faz-se da cadência constante
Uma desmedida apática.

Os vôos, o cálculo puro
Na poética de uma boca
Da qual doçura pouca,
Faz esquecer-me do futuro.

Gesso, asas. Voo.
Quebrei lá no alto,
Quando solo, um salto
Deixou medo novo.

Fabiano Favretto

segunda-feira, 9 de março de 2015

Adeus, Inezita ;(

Ontem aos seus 90 anos de idade, morreu Inezita Barroso. Quanta admiração eu tinha por esta mulher. Eu até achava que ela duraria pra sempre, mas agora sei que a morte não poupa ninguém. O que será do "Viola Minha Viola"? A música caipira perdeu a sua embaixadora, a sua maior voz.


Adeus, Inezita.



Fabiano Favretto

sexta-feira, 6 de março de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

terça-feira, 3 de março de 2015

Terça

Nada melhor que uma madrugada de terça!
Acordar de um sono límpido, em contraste com o casulo de cobertores.
Sentir o toque enfadonho do pé no piso gelado
E a luz que adentra pela fresta da cortina.

Amanheceu, e mais um dia começa.
Mas não é apenas mais um dia: É terça-feira.

Terça de saudades e de segundas que são passado.
Terça de uma mesma rotina, porém, com a possibilidade de mudá-la.
Terça esta que não é quarta, nem quinta e nem sexta.
Terça é ímpar, com gosto de terceiro dia.
Terça em sua pluralidade de incertezas e descompassos arrítmicos.
Terça que me faz pensar em querer mais uma terça.
Me desculpe terça, por um dia ter te odiado.

Fabiano Favretto