Quais janelas orvalhadas
Do mais translúcido cristal,
Estão as vistas enuviadas
Envoltas em água e sal.
Lágrimas que hora transbordaram
E agora como cachoeiras chovem,
Antes nas pálpebras lagos formaram
Ao passo que agora as dores dormem.
E no cerrar dos olhos tristes,
Esconde-se todo brilho verdadeiro
Do valor real e transparente;
Da dor que sempre vem primeiro.
Fabiano Favretto
Adoré este poema, Fabiano ^^
ResponderExcluirObrigado, marga bren!
ExcluirVolte sempre quando puder :D
Abraços,
Fabiano Favretto