Meus olhos de plastico
Olham incessantes
A polidez deste mundo elástico
Superficial e entediante.
As vozes sintéticas e agudas gritam;
As paredes imundas rebatem
As infiltrações que úmidas brotam
Das rachaduras que tímidas latem.
Minha grande mão de metal
Está pesando mais para o cinismo
Do que para o mundo real.
Está tão chato este realismo!
Fabiano Favretto
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