Quando cai a primeira folha
E o anúncio do outono é feito,
O orvalho os meus olhos molha
Pois não vejo seu sorriso perfeito.
Se a distância não fosse a culpada
Pela ausência de seus grandes abraços
Atrelaria tal culpa à Lua, iluminada
Cuja fria luz aumenta carinhos escassos.
Pela tua boca e pelo seu beijo
Lutaria para tirar dos seus lábios o batom,
E nesta luta, venceria o meu desejo
De viver nestas cores de amor muitos tons.
Quando o barulho das águas das fontes
Se misturarem à sua voz (que gosto tanto)
Saberei que logo, a neblina no horizonte
Sairá de teus lábios e será meu encanto.
A distância, o escuro e a solidão
Serão passado que não mais faz sentido,
Se algum dia o seu belo coração
Ceder espaço para o meu amor introvertido.
Fabiano Favretto
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