Sou amargo e frio,
Um poço de desventuras,
Uma triste criatura
Que corre como um rio.
Sou péssimo em essência,
E torto como galho seco.
Meu grito não tem eco,
Minha alma é sem paciência.
Sou um eterno melancólico
Afim de afundar-me mais,
De modo tranquilo ou caótico.
Eu sei do que sou capaz:
Não controlo o ímpeto
De acabar com minha paz.
Fabiano Favretto
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