Formigas, míseros insetos
Na mobilidade urbana crucial,
Fazem formas no concreto
Do nosso tempo digital.
Nosso tempo digital e virtual
De um contar irrefragável,
Esquece da lei não-habitual
E do menor detalhe formidável.
Somos incólumes e tristes insetos
Em exoesqueletos de tipo eletrônico.
Somos os mais torturantes restos
Da forma, do simples, e do único.
Fabiano Favretto
Perfeito, Fabiano. Irretocável, gostei de cada palavra, mas notei agora que você tem escrito menos, um tom um pouco mais triste...
ResponderExcluirObrigado, J!
ExcluirRealmente escrevi menos.
Passei por alguns episódios complicados e tristes,
sem falar da falta de tempo rsrs.
Poesias tristes fazem parte do hipocondrismo poético
que às vezes sinto.
Acontece.
Contudo, pretendo escrever mais.
Abraços, J!
Nem me fale, nem me diga... Fico pensando que sou uma poeta de mentira justamente por rimar minhas verdades, mas talvez seja como dizem "eu sempre vou preferir a verdade, se vai doer ou não, é só comigo" E continue escrevendo, eu vivo dizendo que vou parar e cá estou, eu sei que não é fácil pra gente. Agora mesmo ando obcecada em encerrar o blog até o dia 23 quando ele completará um ano, veremos.
ResponderExcluirAbraços.
Se é uma poeta de mentira, ouso dizer que você mente muito bem! rsrsrs
ExcluirMas é cedo para encerrar o blog. O meu fez 4 anos em janeiro, 17.
Não pare de escrever!
Abraços,
Fabiano Favretto