Para Suelen:
Seresta, serenata
Esta que faço
Para a amada
Sem embaraço
Juntando os pontos,
Traçando retas
Tecendo contos
Para as bocas certas
Para que estas cantem
Os beijos do ar,
E para que beijem
Este duplo cantar
Das bocas entrecruzadas:
A minha e a sua,
Fazendo charadas
Para a cinza Lua
Que pálida vela
O nosso amor bonito
E que apenas ela
Nos mostre o finito,
O finito desta noite
Fria e que voa
E que o bravo açoite
Puna o vento que ressoa
Remediando a falta
Da tua presença perfeita
E conserta a ausência alta.
O coração se ajeita
Ao procurar seu nome
Nas estrelas do céu
Ao saciar minha fome
Dos seus beijos de mel.
Fabiano Favretto
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