Ando tão dislexo
Que a cada passo
Inverto o trecho.
Se me desleixo
Quase transpasso
O chão de seixo.
Cada sílaba
Uma rocha,
Uma silada:
Tropeçada,
Canela roxa
Na calçada.
Fabiano Favretto
Ando tão dislexo
Que a cada passo
Inverto o trecho.
Se me desleixo
Quase transpasso
O chão de seixo.
Cada sílaba
Uma rocha,
Uma silada:
Tropeçada,
Canela roxa
Na calçada.
Fabiano Favretto
Dai-me
O poder da ignorância,
Pois somente os tolos se acham sábios.
Em minha profunda
E falsa modéstia,
Tolice em mim não falta.
Fabiano Favretto
Nem que Cronos devore
Todos os deuses (filhos?) do Olimpo,
Não haverei de queixar-me.
Tampouco, recorrerei à medula,
Fabricante de meu sangue
Que vulgarmente circula pelo meu corpo.
Por fim,
Se for fim,
Desejo uma cova larga
E alguns anjos de mármore.
Nada mais.
Fabiano Favretto
Entendo-te perfeitamente.
Mas o que é refúgio individual pode às
vezes
Tornar-se abrigo comunitário. Ou não.
Cá estou eu fora do abrigo na torcida pelo
"sim",
Pedindo de vez em quando
Alguma sopa de letrinhas.
Agradeço suas visitas
E percebo que não somente as estrelas
Enxergam este espaço.
Até mais,
Ou até quando a maré resolva trazer-te para
este canto.
Fabiano Favretto
Sheepskin, Parchment,
Very Poor guidance
From this ancestral knowledge.
The diagrams are so confused
The words are so terribled
There Wizard need
Learn to write again
Dumb Mage
Versed in ignorance
Leave de wizard carreer
While you have the chance
No one familiar.
No one gratefullnes:
Just rotten words
In a wind of heresy
No dark and no light
Your spells are a gray limbo.
There are no sorcery
Nothing is what he is.
Dumb Mage
Versed in ignorance
Leave the wizard carreer
While you have the chance.
Fabiano Favretto